sexta-feira, 15 de abril de 2011

QUE OS HOMENS NOS CONSIDEREM MINISTROS DE CRISTO... ICo 4:1

Por: Clovis Gonçalves

Parece que todos desejam ser reconhecidos como ministros. Até ministro de louvor inventaram, para que o que canta não seja apenas músico, cantor ou adorador, mas "ministro", e por conta disso, digno de reconhecimento. Numa leitura rápida do texto em epígrafe parece que estão seguindo o exemplo de Paulo em suas reinvidicações, pois ao que tudo indica ele está exigindo que "os homens nos considerem como ministros de Cristo". Será?
Primeiro, devemos considerar o termo usado por Paulo para "ministro". A palavra grega usada é hupereta. A palavrinha esquisita significa, literalmente, "remador inferior" ou "remador subordinado". É um termo de origem militar que servia para distinguir, numa embarcação de guerra, o soldado dos que ficavam no andar de baixo, remando sob o comando de um líder, ao som de um tambor. A ideia, pois, não é de alguém à frente ou acima de outros, mas ao contrário, de pessoas que fazem um trabalho invisível, num nível inferior aos demais tripulantes. Sendo Corinto uma cidade portuária, o termo era bem conhecido dos leitores originais de Paulo.
Tendo compreendido o significado do termo, podemos considerar o motivo pelo qual Paulo o escolheu (ele tinha outras opções, como doulos, diakonos, therapon, etc.). Em suas próprias palavras, ele explica: "apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro" (1Co 4:6). Prossegue o apóstolo em sua repreensão dizendo "quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido" (1Co 4:7).
Os crentes de Corinto pareciam muito senhores de si mesmos, julgando-se melhores que os outros. "Já estais fartos! já estais ricos! sem nós reinais!" (1Co 4:8) foram as palavras duras de Paulo para os membros daquela igreja. Para mostrar o absurdo do orgulho deles é que o apóstolo escolhe um termo que indica uma posição servil e não de destaque. A indireta paulina fica explícita quando ele diz "Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis" (1Co 4:10). Ao invés de gritar palavras de ordem diante das pessoas, o ministério de Paulo consistia de trabalho servil: "E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos" (1Co 4:12).


A esta altura, fica claro que a idéia que Paulo fazia de ministério vai muito longe da idéia moderna. Ao pretender ser reconhecido como ministro de Cristo, Paulo esperava que os homens o vissem não sob o brilho de palco, mas no andar inferior e mal iluminado de um navio. Ao invés de estar "fazendo ministração durante o louvor", ele se via como um remador subordinado ao ritmo monótono de comando "remem, remem, remem". Em vez de comandar o exército de Deus, ele se colocava num nível abaixo até mesmo do recruta menos qualificado. E queria ser reconhecido pelos demais tripulantes como pertencendo a essa classe inferior.
Será que Paulo estava apenas fazendo um discurso com o fim de chocar seus leitores, mas que na realidade ele considerava que sua condição de ministro de Cristo o posicionava acima de outros irmãos? Não é o caso, uma vez que ele declara "porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens" (1Co 4:9) e "até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todo" (1Co 4:13). Se um apóstolo é visto assim, que dizer de um ministro moderno?
Será que os que buscam ser reconhecidos como ministros disso ou daquilo, estão dispostos a descer ao andar de baixo? Estariam dispostos a ser reconhecidos, não como a elite do culto ou da igreja, mas como aqueles aos quais o Senhor escolheu para humilhá-los para o bem da igreja? Somente os que assumem a posição de servos e não de senhores da igreja, que trocam o estrelismo pelo serviço anônimo e desinteressado é que são, de fato, ministros de Cristo.
Soli Deo Gloria

Fonte: [ Cinco Solas ]

sábado, 9 de abril de 2011

DEUS ESCOLHE OS QUE NÃO SÃO !!!

por Bola De Neve Diadema, terça, 1 de fevereiro de 2011 às 00:07

Se os currículos dos 12 apostolos fossem encaminhados para analistas, como candidatos a transformar o mundo, talvez Jesus recebesse esta avaliação:



Obrigado por nos ter submetido os currículos dos 12 homens que você considera adequados para ocuparem posições de liderança em sua nova organização. Todos eles foram submetidos à nossa bateria de testes, cujos resultados foram analisados por meio dos nossos sofisticados computadores. Nós também providenciamos entrevistas pessoais de cada candidato com o nosso psicólogo e com o nosso consultor de aptidão vocacional.

É nossa opinião unânime que a maioria desses candidatos não possui qualificações para o tipo de empreendimento que você pretende. Portanto, recomendamos que você continue a procurar pessoas experientes e com habilidade e capacidade comprovadas para a liderança.

Nós descobrimos que Pedro é emocionalmente instável e tem um temperamento explosivo. Ele parece muito impulsivo para estar numa posição de supervisão. André não apresenta absolutamente nenhuma qualidade para a liderança. Os irmãos Tiago e João colocam os interesses pessoais acima de sua lealdade ao grupo. Eles parecem ser impacientes com os outros. Devido a essa impaciência e ambição, um dia eles poderiam tornar-se empregados descontentes.

Tomé demonstra uma atitude questionadora que poderia levá-lo a um ânimo enfraquecido. Nós sentimos que é nosso dever dizer a você que Mateus consta da lista negra das Repartições Públicas da Grande Jerusalém.

Por fim, há um dos candidatos que mostra grande potencial. Ele é um homem de habilidade, esforços e ambição. Nós recomendamos Judas Iscariotes como seu líder geral e braço direito. Todos os outros perfis são óbvios.

Atenciosamente,

Consultoria Gerencial Jordão, Jerusalém

Trecho retirado do livro – A igreja que abala o mundo



Deus nos levanta para dependermos Dele, nós nada somos, nada sabemos, nada podemos em nós mesmos. Mas guiados pelo Espírito podemos abalar esta terra e escrever a história do Senhor em nossos dias, para honra e glória do Seu Santo Nome.

sábado, 2 de abril de 2011

MAIS QUE PÃES / EU SOU O PÃO DA VIDA

MAIS QUE PÃES



Leitura: João 6: 25-36



25 - “E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?

26 - Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes...

34 – Disseram-lhe, pois: Senhor dá-nos sempre desse pão.

“35 - E Jesus lhes disse: EU SOU O PÃO DA VIDA; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.”



COMENTÁRIO: (Eu sou o pão da vida) é a primeira das sete declarações ““ EU SOU ”” proferidas por Jesus, e contidas no Evangelho segundo João. Cada uma delas ressalta um aspecto importante no ministério pessoal de Jesus. As outras são: EU SOU a Luz do mundo (8.12), EU SOU a Porta (10.9), EU SOU o bom Pastor (10. 11,14), EU SOU a Ressurreição e a Vida (11.25), EU SOU o Caminho, a Verdade, e a Vida (14.6), EU SOU a Videira (15.15).

A declaração EU SOU O PÃO DA VIDA, informa-nos que Cristo é o sustento que nutre a nossa vida espiritual.



DOMINGO 03 / 04 / 2011 17:30 E 19:00 hs. CULTO DE CEIA



Bom domingo fiquem na Paz de Cristo Jesus!!